Um Rio de Janeiro a Janeiro...

Um Rio, de Janeiro à Janeiro

Mais uma obra de Rubens Barbot e Gato Larssen...

Um olhar sobre a gestualidade do carioca.

Seu humor, seu deboche, sua sensualidade, seu ritmo, suas histórias corporais...

Um olhar para o carioca dentro da pele da sua cidade.

Há 21 anos a companhia estreava seu primeiro espetáculo. “Suspeito Silêncio” que era uma leitura do Rio com o olhar assustado de quem chegava à cidade.

Hoje esse olhar é de quem o compreende, o entende, e sobre tudo por quem tem uma relação muito grande com a cidade.

Uma criação sobre o Rio e seus habitantes onde fotografias e vídeos conduzem o roteiro pela cidade. 

Um espetáculo, para Ver, Rir, se Emocionar e principalmente, Celebrar

Mais uma vez a Cia de Teatro Rubens Barbot deixa a plateia com agua na boca e um gostinho de quero mais. Foi no Teatro do Centro de Artes Calouse Gulbenkian que a Cia nos apresentou  o Rio de Janeiro de forma real.

Elenco impecával, figurino simples dentro do contexto apresentado, apesar de saber que Barbot e Gato Larsen são mais ousados em figurinos. Musicalidade puramente brasileira finalizando com Carlos da Fé que se emociona na plateia.....

recepção

  A filosofia geradora do trabalho artístico da Cia Rubens Barbot Teatro de Danças, é de modo singular, o universo de criação do mestre da dança negra nacional com o auxílio de Claudia Ramalho, Assistente, Bailarina e Pesquisadora. 

Barbot, Coreógrafo da primeira companhia de dança contemporânea afro-brasileira, atualmente completando 21 anos, o gaúcho consagrou-se desenvolvendo um trabalho artístico inovador, por trazer à boca de cena o artista negro e seu universo.

Imprimindo em sua linguagem e processo, o universo estético negro urbano carioca, tão peculiar com seu subúrbio em quadras de escolas de samba e terreiros de candomblé, bem como com a força dinâmica e diversa da Lapa, ponto de encontro de diferentes tribos, que em suas vielas abriga  meninos de rua, loucos, mendigos e cheiradores de cola. Um etnógrafo do gesto e movimento humano, Barbot retira seus temas à margem desta cidade, inspirando espetáculos que nascem de um cotidiano vivido incessantemente.